As aulas voltaram. Retornaram ontem 16 de abril. A turma, aquela que era a primeira turma de Informática, em minha opinião, ACABOU! Restaram apenas grupos isolados, amordaçados e sem forças para reivindicações; talvez fosse isto que muitos queriam. Desde o primeiro semestre que ouvíamos frase do tipo: ao longo do curso vai ocorrendo o peneiramento, as vezes em uma turma formam apenas um ou dois. Não faz muitos dias, que outra pessoa ligada a educação de lá afirmou que desde o processo seletivo é que começa a seleção, e no final, só chegam os melhores, os mais tenazes, o mais aptos. – Nem tanto! Conheço muitos bajuladores bem de vida!
Ontem fomos todos para o campus saber como é que ficaríamos em relação ao curso. Ao longo do semestre, de acordo com o conteúdo das ementas, que os professores insistiam em repetir, apesar das nossas constantes reclamações e pedidos de mudanças na maneira de ensino, nas metodologias, nas distribuições de conteúdos, NÃO FOMOS atendidos nos pedidos.
Para mim, professor são guias, e, mestre, alguns dizem estar um pouco acima, pois são aqueles que trabalham sem indicações técnicas de outrem. Lá, temos professores que trazem em suas descrições Mestre em tal atividade e etc e tal. E não estou aqui questionando nenhuma graduação. Mas, questiono qualquer profissional que ignora – em especial aqueles que ganham para ensinar – os pedidos de mudanças de metodologias por aqueles que eles deveriam demonstrar como é que tal atividade deveria ser feita, por que ele é o mestre. Ele, é aquele que conhece as técnicas daquela atividade.
Pois bem! Aconteceu que a turma de Informática, em sua maioria, não estava sendo contemplada com as metodologias e as descargas de conteúdos teóricos, sem os devidos ensinos TÉCNICOS que deveriam vir acompanhados dos SLIDES – e nada mais! – das aulas apresentadas. As principais matérias do semestre estavam sendo ministrada de forma distante do que se espera de um curso técnico. Os mestres estavam, por assim dizer, distante dos discípulos. E os conteúdos teóricos distante da técnica do traquejo.
Em pelo menos duas ocasiões os apelos por mudanças não foram aceitas. Diante da situação o que fizeram a maioria dos alunos da turma de informática? Analisaram a situação. E tinham as seguintes opções:
1. AVANÇAR DE QUALQUER JEITO: Poderiam avançar no curso com média simples, terminariam o curso, receberiam o certificado, porém, sairiam do curso sem obter os conteúdos que o mercado de trabalho exige de técnicos graduados.
2. REPETIR PARA ESPERAR: Diante das circunstâncias, abdicar o esforço e não alcançar à média simples, REPETIR as matérias pendentes, para que, com a repetição, obter o conhecimento, que é o objetivo de todos aqueles que fazem cursos técnicos. Obter certificação. Obter conhecimento.
3. ESPERAR PARA BENEFICIAR: Beneficiariam com a chegada dos novos professores que estavam participando do concurso público. Afinal, com o quadro de professores ampliados, a chance de estudarem com professores de áreas especifica, no mínimo ganhariam em qualidade e conteúdo.
Entre outras razões e opções, muitos decidiram, já que não estavam sendo contemplados com qualidade, conteúdo e aprendizagem, repetir estas matérias, que são especiais dentro do curso, além de ter a certeza, que os novos professores, poderão contribuir mais e melhor com o curso, pois, o curso de Informática, no segundo semestre teve professores repetindo matérias, aplicando conteúdos que não lhe é área de trabalho nem de conhecimentos técnicos. É proibido que um professor formado em programação soubesse bem sobre redes de computadores ou outra atividade ligadas à tecnologia
? A resposta é não. Porém, não é o caso aqui. Pois, ele pode conhecer o conteúdo, mas, um especialista sabe muito mais.
Algumas reclamações quanto ao conteúdo despejado sobre os alunos não agradou a alguns. É compreensível. Nem todos sabemos lidar com a crítica e com as exigências dos direitos
, nem com a divergência de opiniões. Algumas reclamações foram ao longo do semestre ecoando entre os colegas. E, o fala-aqui-fala-ali entre nós, revelou
uma realidade: a maioria não estava aprendendo, nem entendendo os conteúdos.
- Nas aulas em que deveríamos aprender a lidar com os recursos do principal programa existente nos equipamentos
de informática, tivemos acesso apenas e tão somente aos slides de conteúdo teórico;
- Não havia livros, apostilas, nem material didático mínimo para os alunos.
- O uso dos computadores era mínimo, ainda que a maioria das matérias tivesse relação aos referidos equipamentos;
- Os softwares estavam lá. Os mestres em sala de aula. Os alunos presentes. Os equipamentos funcionando. Mas, se priorizavam as teorias às técnicas; diziam façam, ao invés de, é assim que se faz.
- A seguinte frase foi declarada: Vou sair daqui sem saber lidar com computadores, e sem saber fazer programas. – que são as duas atividades que o curso de informática deveria promover.
- A relação de MESTRE/ALUNO estava mesmo, com raras exceções, nesta ordem MESTRE acima, ALUNO abaixo.
- A linguagem utilizada, sim, esta era de muita tecnicidade, o que fazia com que, a maioria não entendesse os conteúdos;
Alvo de critica severa é a conduta adotada pela coordenadoria do curso, pois, o que querem, é impossível de ser feito! Podem comparar o conteúdo do curso técnico de dois anos, com o conteúdo de curso de nível superior de quatro anos. É esta a relação. Algumas matérias, como por exemplo, estudos de linguagem C, linguagem estruturada, ao final de apenas um semestre foi exigido dos alunos a confecção – ainda que simples – a confecção de um sistema completo de vendas e estoque, controle bancário, controle de biblioteca, controle de veículos. Quem fez, e recebeu a nota, hoje, vamos dizer 40 dias depois do término do semestre eles sabem fazer o programa sozinho? Está apto a desenvolver um software? Domina a contento o conteúdo da ementa que o curso exige? Ou apenas, avançou no curso com a obtenção das notas? Ele pode estar satisfeito, e o professor contente.
Parte-se tão cegamente ao alvo de cumprir todos os tópicos das ementas que não estão preocupados com a qualidade, nem com a assimilação, nem tão pouco com a formação profissional dos alunos. Estão preocupado em passar o conteúdo, fazer avaliações daqueles conteúdos, obteve a média, vai para o próximo semestre, que a turma que passou no processo seletivo já tá chegando.
Foi por não estar acompanhando, e por não estar sendo contemplado com o ensino técnico, nem obtendo os conhecimentos necessários do curso que muitos alunos do Curso de Informática decidiram repetir pelo menos 50% das matérias do semestre, na esperança de terem acesso ao conteúdo de forma clara, didática, e por outro professor, que tenha a ciência da pedagogia.
A situação.
Até o momento, não tivemos contato com o coordenador do curso para os esclarecimentos. O que temos de informação é que o Campus só tem condições de atender os cinco alunos que quiseram passar o semestre da forma descrita acima, e a nova turma, ou seja, os novos alunos no primeiro semestre, e os cinco alunos que estão no terceiro semestre.
Nós outros, não temos informações de como será. A informação é que teremos que esperar este semestre em casa, até que a segunda turma termine a sua peneiração, para ajuntarem-se a nós e ou nós ajuntarmos a eles. Fato é que somos cerca de 11 ou 13 alunos que não teremos aulas neste semestre. Mas, certamente, ao voltarmos, temos a esperança, de teremos mais professores contratados, mais equipamentos disponibilizados, mais profissionais em áreas especificas.
Eu e os demais esperamos uma melhora significativa no quadro e no curso. Esta espera, fará com que tenhamos mais tempo para que o campus receba melhorias e investimentos.
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Vim do futuro só pra dizer que ele era pra ter sido preso hoje, agora e um bandido foragido....
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