As condições atuais e a situação da educação, em todos os níveis, está em descrédito. Tanto pelos alunos, quanto a nós pais, e também, pelo testemunho, textos, críticas dos próprios envolvidos no processo.
Esta semana meu filho primogênito – Kaio Rodrigues – chegou do Instituto Federal de Ciências e Tecnologia – IFBA, campus Irecê – com a forte e arraigada ideia de desistir do curso; pega a papelada e se matricular em outro colégio. A justificativa: o curso que eles me oferecem lá não me é útil e não há compensação para tanto esforço, tanto trabalho, cumprir tantas exigências para algo que não me trará, nem me está trazendo beneficios.
Eu também estudo no mesmo instituto, e, independetemente de minha opinião e posicionamento técnico e teórico, sou forçado pelas circunstância a concordar com o meu filho em vários aspectos. Estamos numa encruzilhada/ afinal, os exemplo de homens de sucesso, homens ricos, poderosos, que o mundo e o país tem, apontam para a ideia de que não há relação entre os eventos: poder, riqueza, influência, capacidade com: ir à escola; terminar algum curso; ter diploma universitários. É só, por exemplo, ver o vídeo do Steve Jobs falando para os formandos em Stanrford. A nossa realidade é desanimadora, como já escrevi aqui no Blog. Mas, isto não foi o suficiente para atender aos pedidos dele, que foi, ir lá no Instituto, assinar os papéis, e o matricular em outro colégio. Mesmo sendo público e com outros tipo de abordagem educacional.
Fui ao Instituto e perguntei ao coordenador do curso sobre a situação, em especifico quis saber sobre a motivação, causa, consequência, situação existente em que alguns alunos estavam preferindo abandonar os cursos, e irem aventurar vaga, ou ficarem sem estudar a continuar no curso oferecido no IFBA, campus Irecê. De inicio, nada soube me informar, mas, prometeu perguntar aos colegas sobre a situação, e se estava de fato existindo o abandono do curso. Já o outro lado, do que sei, e do que meu filho e os colegas informam, a taxa de abandono, transferência, desistência dos cursos ofertados pelo IFBA, campus Irecê, merece, no mínimo, uma abordagem técnica, pedagógica, administrativa sobre o assunto.
Não é normal, numa comunidade que ao longos dos anos fomos orientados de que a educação, o acesso a informação é elemento propulsor, alavancador. É a educação o meio comum e disponível a todos os cidadãos para se obter transformação social, para ser igual a todos os outros, ascensão social, econômica, e também cultural. No entanto, o que acontece é o contrário. Os jovens estão abandonando os cursos ofertados por vários motivos. E não reconhece mais a educação como elemento transformador e meio, caminho necessário para se obter, ou atingir metas e conseguir alcançar objetivos.
Meu filho por exemplo, diz que não tem que passar por aquele caminho para chegar aonde quer. Pelo contrário, existem outras alternativas. Que ele e os colegas estão atingindo ou chegando aonde querem de forma lícita, legal, dinâmica e sem ter que percorrer o longo trajeto proposto e imposto pela educação tradicional, e como dizem: antiga, arcaica, teórica e enfadonha. O diretor do campus confirmou tal realidade nestaa reunião ao dizer: “tá sendo um desafio para nós convencer aos alunos que não há vantagens em ficar sem estudar, e fazer o ENEM como meio de conclusão do curso do Ensino Médio”
Repito: nesta breve reunião com a administração do IFBA, foi comentado, o que já sabiamos: não está fácil empolgar, incentivar, contagiar a juventude a estudar. É contraditório que se invista tanto em professores, cursos, capacitações, ao passo de que, ao clicar em: “Quero obter o certificado de ensino médio” no site do ENEM se possa ter a certificação sem ter a necessidade de estudar todos os dias letivos de cada ano. Agora, para complicar mais, no mesmo instituto há a oferta dos cursos Técnicos Subsequentes, e também, os cursos do PRONATEC. Em minha opinião, haverá mais procura pelo PRONATEC do que pelos curso Subsequentes. Mas, esperar o que, de um governo que faz o que andam fazendo nesta nação? Não espero mais do que o que oferecem.
Atualmente a educação é emaranhado de teorias. E quanto escrevo educação, me refiro ao conjunto de cursos, conteúdos curriculares exigidos pelo Estado para certificar um aluno. Hoje está agregado ao conteúdo matérias diversas; há conteúdos agregados à grade que eu pergunto o que é que tais conteúdos irão melhorar, mudar a condição do aluno, e do cidadão pós formação. É só comparar a grade curricular atual de seu filho com o que se estudava, por exemplo, na década de noventa. Há pelo menos três ou quatro matérias novas adicionadas tais como: arte, xadrez, robótica, música; história da África. Só as matéria e conteúdos que me lembrei agora. Para ter estas novas matérias no curriculum tiraram de onde as horas-aulas?
Diante da realidade e da realização de pessoas como Bill Gates, Marck Zurckberg, Steve Jobs, e aqui no Brasil a idolatrada biografia do politico Lula, como é que se consegue convencer a juventude que estudar, terminar um curso técnico, universitário é garantia ou caminho necessário?
Vim do futuro só pra dizer que ele era pra ter sido preso hoje, agora e um bandido foragido....
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